ACI de Cerro Largo encaminha ofício ao Governador Eduardo Leite
A ACI de Cerro Largo, em análise a Proposta da Reforma Tributária do Estado do Rio Grande do Sul, se manifesta.
Abaixo, segue o ofício encaminhado ao Governador Eduardo Leite.
" A Associação Comercial Industrial Agroindustrial e de Serviços de Cerro Largo, ACI está de acordo com o posicionamento da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul – FEDERASUL onde “manifesta seu posicionamento frontalmente contrário às medidas de aumento de impostos contidas na proposta de Reforma Tributária Estadual, especialmente no momento em que vivenciamos os profundos impactos da pandemia relativa a COVID-19 em nossa economia. ”
Da mesma forma, a ACI manifesta sua frontal contrariedade à redução apenas progressiva da alíquota majorada para 18%. A prorrogação da alíquota majorada visava a permitir que o Governo do Estado implementasse medidas para combater o déficit fiscal, não para garantir um mecanismo de extrair riqueza da sociedade gaúcha por mais de 2 anos.
Sugerimos, também, que analisasse o modelo de cobrança de IPVA de Santa Catarina, onde os impostos são menores e, além disso, disponibilizam a opção de que o cidadão parcele o imposto em 12 parcelas no cartão de crédito.
A Reforma Tributária Estadual que a ACI de Cerro Largo e a FEDERASUL buscam é aquela que incremente a competitividade das empresas gaúchas, incentive a nova economia e a inovação, base de nosso desenvolvimento futuro e que contribua com a geração de emprego e renda aos gaúchos. Nesse sentido, reconhecendo que a proposta apresentada contém pontos positivos, entendemos que o êxito do trabalho se dará apenas com o diálogo e aprimoramento como a participação conjunta do setor produtivo, poder público e Assembleia Legislativa.
Sugerimos, senhor governador, que analise o impacto que tais medidas terão no bolso de quem faz a roda do estado girar. Precisamos ter empatia com todos os gaúchos que terão que pagar a conta dessa reforma tributária."
Henrique Lunkes
Presidente da ACI de Cerro Largo
"Temos que nos posicionar e mostrar o que não concordamos. Não podemos ficar de braços cruzados e concordando com tudo o que é imposto. Estamos juntando força com todas as Associações Comerciais do Estado e trabalhando junto com a Federasul." declara Henrique.